quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

evitar crimes passionais





decidiu abandonar a cidade. pelo menos por uns tempos:


"(...) parece-me, em tudo, que devo ficar. é urgente, então, que escolha outra cidade onde me aborrecer durante uns tempos, uma cidade longe de si e dessa raiva demasiado ambígua que em mim desperta (...) No entanto, meu querido, fique com a certeza de que jamais abandonarei a cidade enquanto não chover. Recuso-me a deixar-lhe o sol. Aguardo no jardim, de olhos postos no céu, a licença para o deixar."

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